Audiência Pública debate desabastecimento na região do Citrolândia

  • Autor: Jonathan Pires - 29/11/2024 - Local: Plenário Carino Saraiva Moreira
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A Câmara Municipal de Betim realizou Audiência Pública na tarde desta sexta-feira (29 de novembro), no Plenário Carino Saraiva, para debater as constantes interrupções no abastecimento de água nos Bairros Paquetá, Parque Ipiranga e Vila Rica, todos localizados na região de Citrolândia. A iniciativa da discussão partiu do vereador Professor Wellington, por meio do Requerimento nº 1.270/2024.

Professor Wellington, que presidiu os trabalhos, recordou que a Audiência Pública busca por resultados que não foram alcançados no debate anteriormente realizado e que cobranças no âmbito do Poder Judiciário podem ocorrer. "Queremos obter respostas da Copasa para os problemas que são amplamente conhecidos por todos os moradores dessa vasta região de Citrolândia", apontou o parlamentar.

O vereador relacionou alguns locais que sofriam com a falta de abastecimento de água pela Copasa e tiveram solução por parte da empresa. "Gostaria que todos os bairros que ainda padecem com o desabastecimento sejam contemplados com a mesma solução", cobrou o vereador.

O vereador Carlin Amigão cobrou da Copasa o reparo completo das ruas que são esburacadas devido às obras, além de criticar o desabastecimento de água em determinados bairros e exigir uma data precisa para a execução dos serviços e a regularização do abastecimento.

O vereador Gregório Silva manifestou sua confiança no trabalho da Copasa, que fará a intervenção necessária para sanar o desabastecimento. Gregório também indicou os buracos deixados pela empresa nas vias após as suas obras pelo município.

Reclamações e ações

Os representantes dos bairros atingidos, Tiago Flausino (Vila Rica), Renato de Souza Duarte (Parque Ipiranga) e Jader Charles de Menezes (Paquetá) relataram que é crônico a falta de abastecimento de água pela Copasa. Eles apontaram que uma das causas seja a falta de pressão adequada. Os moradores acionaram o Ministério Público com um abaixo-assinado em busca de auxílio nessa luta.

O representante da ECOS, Wilmar Salomão, revelou que a Copasa tem sido cobrada para atingir 100% das residências de Betim com pleno fornecimento de água tratada. Atualmente o índice está em 99%. Para a construção de fossas sépticas, Wilmar explicou que a ECOS poderia fazê-las, mas o esgotamento tem de ser feito pela Copasa.

O gerente Regional da Copasa, Fernando Zanetti, concordou com essa proposta da ECOS e se dispôs a fazer as devidas tratativas. Por solicitação do Professor Wellington, na próxima segunda-feira (2/12), haverá uma reunião entre as partes para agilizar as obras das fossas.

Zanetti reconheceu que Citrolândia e Icaivera são as duas regiões que mais apresentam intermitências no fornecimento de água e são prioritárias para a Copasa. O gerente mostrou documentos que mostram o monitoramento constante de Citrolândia.

"A água que abastece Citrolândia vem do Sistema Rio Manso, que é afetada pelo alto consumo e prejudica os bairros mais altos. A adutora que vem de Mário Campos receberá mais 1,5 quilômetro de extensão e vai melhorar a oferta de água para a Colônia Santa Isabel. A outra adutora, localizada no Rio Paraopeba, será ampliada num projeto que passará sobre o seu leito", detalhou Zanetti.

A previsão é que essas intervenções comecem em fevereiro/março de 2025, com estimativa de conclusão em torno de sete meses. Com essas duas obras interligando todo o sistema, a pressão e o volume de água serão aumentados, sanando o problema de desabastecimento.

Como medida de médio prazo, Zanetti relacionou ações paliativas para diminuir o sofrimento da população com o desabastecimento. No Parque Ipiranga será construída nova bomba e construído 700 metros de tubulação. No Paquetá foram colocadas duas novas bombas. No Casa Amarela o fornecimento deixará de captar água no sistema de fornecimento de Citrolândia.

Antes de chegar ao Paquetá, a água passa por São Joaquim de Bicas e lá as ligações clandestinas, os famosos “gatos”, têm sido combatidos de forma efetiva.

Sobre os buracos nas ruas, Zanetti afirmou que pune os empreiteiros que fazem as obras malfeitas nos termos permitidos pela Lei Federal de Licitações, que se resume a multa de 10% do valor previsto em contrato e qualificação negativa para futuros certames.

 

Dietoria de Comunicação Institicional - Jorn. Wagner Augusto

Publicado em: 29/11/2024