Câmara Municipal debate situação dos produtores rurais e assentados em Betim

  • Autor: Jonathan Pires - 07/02/2018 - Local: Plenário da Câmara Municipal de Betim
  • Autor: Jonathan Pires - 07/02/2018 - Local: Plenário da Câmara Municipal de Betim
  • Autor: Jonathan Pires - 07/02/2018 - Local: Plenário da Câmara Municipal
A Câmara Municipal de Betim realizou na tarde de terça-feira (6 de fevereiro), no Plenário Carino Saraiva, a primeira Audiência Pública de 2018. A partir de iniciativa do vereador Gilson da Autoescola (PPS), por meio do Requerimento nº 971/2017, foi debatida a condição dos produtores rurais e dos assentados do município. O presidente do Poder Legislativo, vereador Leo Contador (DEM), abriu os trabalhos e afirmou que o objetivo principal do debate é melhorar as condições dos produtores diante dos problemas existentes. Uma das intervenções sugeridas por Leo é a melhoria das estradas nos assentamentos para facilitar a escoação da produção. Na avaliação de Gilson da Autoescola, a agricultura e a pecuária representam uma faixa importante da economia brasileira e mesmo em cidades de perfil industrial como Betim merecem ser incentivadas. “Esses debates ajudam a promover ações no setor rural e fomentam a criação de empregos e geração de renda para muitas famílias”, afirmou o parlamentar, que preside a Comissão Permanente de Desenvolvimento Econômico da Câmara Municipal. A diretora-presidente da Cooperativa Terra Produtiva, Valéria Antônia Silva, ressaltou que é preciso organizar a produção para que as partes envolvidas possam fomentar a economia local. A Cooperativa completará um ano de existência e atuação no próximo dia 18. Na avaliação da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Betim e São Joaquim de Bicas, a advogada Júlia dos Anjos Pêgo, é necessário discutir Projetos de Lei para aquecer esse importante setor por meio do fomento e escoamento da produção. Júlia explicou que existem três assentamentos em Betim, sendo dois ligados ao Sindicato e um ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para a chefe de Segurança Alimentar do Banco de Alimentos, Maria Vanúsia Mendes, o foco do órgão é o produtor rural, pois sem produção o mesmo fica comprometido. “Temos 503 produtores cadastrados e o objetivo é adquirir de 50 a 60% da produção até dezembro de 2018”, afirmou Vanúsia. Vários produtores rurais e assentados tiveram a oportunidade de se manifestar e reclamaram da dificuldade de escoar a produção para o banco de alimentos, entre outros obstáculos vivenciados no dia a dia. A secretária municipal de Assistência Social, Fabiane Quintela, e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rômulo Veneroso, ouviram atentamente as reivindicações de todos e vão procurar junto ao Poder Executivo o atendimento das mesmas. Os vereadores Claudinho (DEM), Luiz Conexão (PDT), Roberto da Quadra (PHS) e Marcelino do Sindicato (PMDB) também participaram da Audiência Pública. Diretoria de Comunicação Social Jorn. Wagner Augusto
Publicado em: 07/02/2018