Em 1820, Minas Gerais se torna província. Ao longo do Império, as primeiras comarcas vão sendo desmembradas.

O primeiro Censo realizado na Capela Nova do Betim ocorreu em 1831, ordenado pelo imperador Dom Pedro I.  A Igreja Católica fazia os registros de nascimento, batismo, casamento e morte, e também de outros ritos que conferiam identidade ao povo local. A população era composta por sertanistas, tropeiros, portugueses e escravos.

Os africanos escravizados eram utilizados como mão de obra na lavoura, engenhos, trabalhos domésticos e nas minas. "Os escravos eram conseguidos por traficantes que obtinham os prisioneiros comprando-os, caso fossem prisioneiros de guerra, ou por meio de emboscadas realizadas pelos próprios traficantes. Os africanos, após terem sido feitos prisioneiros, eram levados a pé até os portos onde seriam revendidos para os portugueses (ou outros europeus). Nesses portos, os africanos eram marcados com ferro quente para identificá-los de qual comerciante eram [...] A principal feitoria portuguesa instalada na África foi a de Luanda".

A maioria dos escravos que chegou a Betim era de Angola, sendo estes também responsáveis por forte influência na cultura local.

Fontes: Instituto Histórico IMPHIC - Betim

Fonseca, Geraldo - Origens da Nova Força de Minas - Betim: Sua história 1711/1975

Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo, Betim/Minas Gerais

Brasil Escola 

Wikipedia